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Mostrando postagens de abril, 2011

Síndrome de Homer, episódio no. 1: memoriol

(Raio X do meu crânio e cérebro, qualquer semelhança não é mera coincidência!) Dia desses venci o medo primitivo que sempre tive de dirigir na cidade maluca e fui toda prosa à consulta com meu quiroprata, de carro, pois Renato havia ido de trem para o trabalho. Estaciono no estacionamento colado ao enorme condomínio onde fica o médico, pego o papérzinho com o moço pequenino e simpático que ali trabalha e me apresento na entrada do prédio. - Sônia, o Doutor está atrasado e pediu para que o aguarde. Sento-me entre umas dezenas de pessoas, num sofazinho apertado, e começo descaradamente a fazer uma limpa na bolsa. Eu sempre faço isso quando tenho um tempinho livre, só para mim! Tiro os duzentos e setenta e cinco papéis de cartão, notinhas, lencinhos, propagandas etc e jogo absolutamente tudo na lata do lixo. - "Sônia, o doutor chegou". Uma hora depois saio toda estrupiada da consulta, porque shiatsu e quiropraxia é algo extremamente maravilhoso no dia seguinte e nunca n

O corpo, o tempo e as comparações

Malmö, Suécia, hoje e dia desses, 20 graus. Minha amiga Liana me liga e diz: "Amiga! Que dia lindo está fazendo aqui!" Meus amigos e outras amigas estão rondando pelos parques, fazendo churrasco sem camisa no gramado de casa, indo à praia e abençoando a Primavera e o verão, o dia que nasce com sol e céu azul... São Paulo, Brasil, hoje e dia desses, 20 graus. Meus amigos e família estão encolhidos em casa. Usam botas cano alto, agasalhos e jaquetas de couro. Muitas vezes chove. O jardim está vazio. As crianças estão presas em casa doentes. E ninguém está feliz com a chegada do inverno... apesar do sol e do céu azul... O que muda?

Extra, extra! Conheci a Beth Lilás e ela tem sim sotaque de carioca metido a bechssta!

(Eu, de preto, e Beth Q, de branco, num dos muitos drinques de nosso quase encontro juvenil em S. Paulo no último sábado, abril 2011) A noite caiu e apesar do cansaço não vou descansar enquanto não contar a vocês que este fim de semana tive a visita da mais fervorosa comentadora do Borboleta e também blogueira famosa e frequentadora de blogs de muitos e muitas de vocês, a Beth Lilás . Ela esteve aqui junto de seu companheiro, o Vilmar, e só teve uma coisa meio estranha entre nós: a voz, o sotaque. Super Lilás tem um sotaque carioca (nem tão acentuado assim) que eu não consigo ouvir nos posts... Usa de discurso direto para narrar o que conta os quais me fizeram lembrar de antigas amigas do Museu Nacional do Rio de Janeiro. Tem aquela altividade e firmeza que todos os cariocas parecem ter quando abrem a boca. Dona de si e do que pensa. Suuuper engraçada e brasileiríssima! A sensação, depois de anos, "ouvindo" as falas animadoras e entusiastas da Super Lilás foi parecida com a

Olha só quem está se levantando?

(Como é o sorriso de quem começa a conquistar o mundo aos 6 meses e 3 semanas?, Marinacota, S. Paulo, abril 2011) Hora de dormir: coloco Marina na cama dela... Vou ao banheiro e ponho Ângelo para tomar banho... Então começo a ouvir vozes, sons, uns barulhos todo excitadinhos... Surpresa! "Mamãe, adivinha quem está se levantando?"

Faz um favor? Leia este post e vai catar coquinho na descida... acompanhado!

Minha amiga Xu quem, depois dos suecos agora é colega de trabalho dos japoneses, postou este vídeo de propaganda veiculada na Tailândia no seu facebook... Ela, apesar de trabalhar com tecnologia de celulares e garantir o "leitinho das crianças" disso entende que DES-conectar é preciso... Às vezes é só assim que o amor e a vida se torna visível... Então quer saber? Apesar de adorar ficar aqui com você vou te fazer o favor de lhe deixar falando sozinho, vou desejar que você vá catar coquinho na descida e vou... desconetar!

Tudo o que você sempre quis saber sobre ser mãe e tinha medo de perguntar

("Mãe e criança", escultura de Ron Mueck) Sim, eu deveria estar dormindo. Uma e meia da manhã e o sono se foi. Rolei por algum tempo antes de vir à sala e iniciar este post, e segui o conselho de especialistas em sono de que é melhor se levantar, resolver as pendências da cabeça e deixar o sono vir de novo do que fritar feito bacon em panela quente. Enquanto rolava na cama quentinha o post foi me vindo inteirinho na cabeça, sem forçar nem nada... Isso sempre me acontece! Se não quero pensar num post de madrugada, então eu penso em 100 deles e saem todos prontinhos... É que uma coisa puxa outra e outra e outra, não é mesmo? Começou assim: pensei em aproveitar ver se Ângelo estava bem cobertinho... Marina estava okey porque eu acabara de lhe dar uma mamadeira e então lembrei de um texto lindo, enviado hoje por uma querida amiga, também mãe, moradora das Suíças, a Gislaine . Nele, ela falava do amor não dito entre essas criaturinhas pelas quais mo